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sexta-feira, 15 de março de 2019

Serão as pessoas que nos odeiam apenas admiradores invejosos?


Nos últimos tempos estou talvez a viver aquela que até agora é a época mais difícil da minha vida. Estou a gerir a dor da perda do meu Pai, em certa parte isolada das pessoas que amo. Acrescido a isto tudo e à adaptação que existe numa escolha de mudança tão radical como a que fiz aos 33 anos de idade, tenho tido desde que vim para cá desafios e problemas muito complicados que fogem totalmente do meu controlo, que me prejudicaram grandemente ainda que que eu não tenha tido qualquer responsabilidade ou mão neles.  

Tudo isto causou-me uma fragilidade que por norma  experimento mais em períodos de dor. Eu sou uma optimista nata, mas até eu me sinto perdida no mundo nestas circunstâncias.

Como é conhecido, costumo virar-me para a escrita, mas a verdade é que nos últimos tempos senti mais necessidade de me isolar, de dar carinho a mim mesma, de reduzir a pressão na minha vida pessoal e social,  de me dar o direito a parar. 

Não sei se foi a melhor decisão,  tenho-me sentido numa luta para permanecer à superfície e não me afundar face aos problemas. 

A par com isto tenho sofrido ataques pessoais gratuitos só porque talvez seja a melhor altura para que estes tenham impacto. A maldade surpreende-me sempre!
Não deveria. Mas parece-me sempre tão gratuita sem uma motivação aparente.

Eu acredito que só pessoas inseguras e que se sentem frágeis em si atacam outras pessoas que não estão no seu melhor. Que no fundo isto vem duma falta de oportunidade de conseguir triunfar quando em circunstâncias em que o alvo não se sente diminuído ou paralisado. Começo a acreditar que os atacantes são em si admiradores um bocado estranhos, que no fundo invejam algo na força ou na felicidade das pessoas que atacam e que usam isso para que diminuindo o outro se elevem a si mesmos. Não resulta! 

A única forma de nos elevarmos está na bondade. A nossa vida é uma jornada para encontrar significado, para ter um impacto positivo no mundo, para procurar a verdadeira felicidade que existe apenas no amor ao outro... muitas vezes deixamos que coisas vazias e fúteis se ponham no nosso caminho entre nós mesmos e o nosso propósito. 

Da minha parte não há-de ser isto a fazer-me desistir do que tracei como objectivo. Talvez esteja na altura de me abrir ao mundo de novo, ainda que ferida. 




Tese e Desafios

Eu acho que me tinha esquecido como é começar algo.  Tive o mesmo trabalho por 10 anos, aprendi imensas coisas lá, mas com o tempo habi...